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Codanorte e IFNMG negociam parceria para desenvolvimento de projetos sustentáveis no Norte de Minas

Publicado: Domingo, 02 de Julho de 2017, 10h35 | Última atualização em Segunda, 24 de Julho de 2017, 12h53

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Representantes do Consórcio de Desenvolvimento Ambiental Sustentável do Norte de Minas (CODANORTE) estiveram reunidos com gestores do IFNMG na tarde de quarta-feira, 28/06, na sede da Reitoria em Montes Claros.

O assessor jurídico do CODANORTE, Dinilton Pereira, apresentou as ações desenvolvidas pelo Consórcio para a destinação adequada dos resíduos sólidos. “Em execução nos municípios do CODANORTE, o “Norte sem Lixões”, possui três pilares de atuação: os Aterros Sanitários de Pequeno Porte (ASPP) previstos no CONAMA e FEAM e executados com recursos dos próprios municípios e assessoria técnica do CODANORTE; a segunda vertente do “Norte sem Lixões” são as Unidades de Triagem e Compostagem (UTC) que consiste em unidades de separação dos resíduos para serem aproveitados como matéria prima e retorno a indústria de base, por meio de Cooperativas de Catadores. Os ASPP são viáveis para 98% dos municípios do CODANORTE, depois do processo de reciclagem, não geram mais que 15 toneladas/dia, conforme determina a CONAMA e FEAM; o terceiro pilar do “Norte sem Lixões" é a educação ambiental com apoio do Ministério Público do Meio Ambiente e a expertise do Instituto Prisma, prevê encontros palestras e oficinas nos municípios para a capacitação dos munícipes para atuarem em projetos de reciclagem, reuso e transformação em artesanato materiais como: garrafas tipo “pet” e de vidro, não retornáveis, papel e papelões. E o óleo de cozinha já utilizado servirá de matéria prima para elaboração de vários tipos de sabão. Esses resíduos, altamente poluentes e danosos ao meio ambiente, terão como destino a geração de renda para a população local”, destacou.

Desde 2016, o CODANORTE vem assessorando os municípios. Até o momento são 13 municípios que estão construindo os seus ASPP atrelados as Unidades de Triagem e Compostagem (UTCs).

Dinilton Pereira, após a apresentação do “Norte sem Lixões”, convidou o IFNMG para contribuir com o programa e com o desenvolvimento ambiental sustentável dos municípios. “Cerca de 50% dos resíduos gerados são orgânicos e podem ser transformados em um excelente adubo que pode ser comercializado, gerando trabalho, emprego e renda à região”, salientou.

O Diretor de Extensão do IFNMG, Kleber Carvalho, recebeu de forma positiva a proposição do Consórcio e disse: “A certificação e comercialização de um produto de alta demanda na região como o adubo, vem de encontro aos projetos de extensão e pesquisa na área da Inovação do Instituto. Além de gerar campo de pesquisa para os nossos alunos e professores, propicia o empoderamento da região, e essas perspectivas nos estimulam”.

O Coordenador de Extensão do Campus Montes Claros, Professor Mário Sérgio, estudioso da temática do desenvolvimento sustentável e resíduos sólidos no Norte de Minas, revelou que a aproximação do meio acadêmico com projetos dessa envergadura representa a abertura de um leque de oportunidades em pesquisa e extensão aplicados à prática da necessidade de construção de conhecimento local e regional.

Nesse sentido, foi proposto pelo Diretor de Pesquisa do IFNMG, Vico Mendes, o envio de documentação descritiva do programa “Norte sem Lixões”, bem como especificação da proposta para a certificação do adubo orgânico pelo IFNMG para assinatura de um “Termo de Cooperação Técnica” entre as Instituições.

Fernanda Monteiro, Secretária Municipal de Meio Ambiente do município de Francisco Sá que também participou do encontro, colocou o município à disposição para atuar como um “piloto” para a produção e certificação do adubo orgânico.

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