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Há, exatamente, 10 anos nascia o IFNMG; reitor e pró-reitores falam sobre o desenvolvimento do Instituto

Publicado: Sábado, 29 de Dezembro de 2018, 00h15 | Última atualização em Quarta, 02 de Janeiro de 2019, 11h03

Foi no dia 29 de dezembro, dez anos atrás, que o Cefet de Januária e a Escola Agrotécnica de Salinas se uniram, cresceram e tornaram-se o IFNMG, hoje com campi também em Arinos, Montes Claros, Pirapora, Janaúba, Porteirinha, Almenara, Araçuaí, Diamantina e Teófilo Otoni, sem falar dos mais de 100 polos de educação a distância espalhados por essas regiões.

Toda a estrutura do IFNMG tem como fim oportunizar educação pública e de qualidade, contribuindo para o progresso socioeconômico local por meio da qualificação profissional. Para o reitor José Ricardo Martins da Silva, essa missão é de fundamental importância, sobretudo, analisando a atual conjuntura do Brasil. “Por exemplo, nos Exames de Avaliação do Ensino Médio [Enem] são cerca de 5 a 8 milhões de participantes, 260 mil entram nas universidades e 260 mil ingressam em faculdades privadas pelo Prouni. E o restante? Nós temos que qualificar essas pessoas. Esse é o papel nosso”, defende o reitor, que, inclusive, estudou na Escola Agrotécnica de Januária de 1978 a 1979, fazendo o curso de Técnico em Agropecuária.

Depois de fazer Medicina Veterinária na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e trabalhar em empresas privadas por aproximadamente 7 anos, José Ricardo retornou, inicialmente como técnico-administrativo e depois como professor efetivo, à Escola Agrotécnica de Januária, que só se tronou Cefet em 2002. “Quando se tornou Cefet, em 2002, a gente sabia que poderia crescer ainda mais, pois poderíamos implantar os cursos superiores”, contou o reitor.

Lei 11892
O marco histórico é a Lei nº 11.892, que foi promulgada no dia 29 de dezembro de 2008, instituindo a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tenológica e criando 38 Institutos Federais espalhados por todos os Estados do país

Testemunhas do progresso e da importância do IFNMG

O pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, professor Rogério Mendes Murta é testemunha do crescimento do Instituto. “Eu pude presenciar muitas mudanças dentro do Instituto, iniciando pela sua estrutura física, passando pela mão de obra, ou seja, a ampliação no quadro de servidores e, principalmente, pelos cursos. Essa expansão foi de extrema importância porque proporcionou a oferta para a população de várias ações que eram bastante tímidas e porque proporcionou à instituição entrar em dois eixos que a instituição não atuava, que são a Pesquisa e a Extensão. E isso colabora para o desenvolvimento regional, colabora para a instituição estar mais próxima das demandas da sua área de abrangência, atuando mais firmemente no desenvolvimento regional”, disse o pró-reitor.

Sobre esse assunto, a professora e pró-reitora de Extensão, Maria Araci Magalhães, concorda com o pró-reitor e afirma que, apesar dos desafios, o IFNMG avançou na oferta de uma educação de qualidade, por meio, inclusive, da inserção de novas tecnologias, aplicadas às aulas teóricas e práticas. “Presenciei, também, ao longo desses dez anos, o estabelecimento de parcerias com empresas e o desenvolvimento regional em virtude dos conhecimentos dos nossos servidores, que são na sua maioria mestres e doutores, para ajudar no estímulo regional”, aponta.

O pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Alisson Magalhães Castro, não tem dúvidas de que “se não fosse o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, dificilmente em muitos municípios em que o IFNMG está haveria a oferta de cursos superiores e, até mesmo, de cursos técnicos, ainda mais gratuitos e de excelência”, sustenta. Não foi à toa que o reitor José Ricardo fez questão de dizer, para esta matéria, que “nós temos muitas pedras para serem lapidadas na nossa região, temos muitos jovens inteligentes que precisam apenas de uma oportunidade. E o papel do IFNMG é dar essa oportunidade”.

A comemoração continua

O servidor Alisson Magalhães Castro conhece bem todo o processo de expansão do IFNMG ao longo desses 10 anos. Participou da comissão que implantou a Reitoria em Montes Claros e atuou no processo de integração e expansão dos campi. Por isso, ele será entrevistado para contar como foi todo esse processo, relatando os principais desafios e as conquistas. Continuando as ações comemorativas aos 10 anos do IFNMG, a entrevista será publicada na próxima semana.

Ainda serão publicadas reportagens, entre outros temas, sobre o desenvolvimento da Pesquisa, do Ensino e da Extensão ao longo desses 10 anos, bem como fotografias que narram o desenvolvimento do IFNMG em sua área de abrangência. De 10 anos, ainda tem muita coisa para ser mostrada.

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