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Dia de campo em Jaíba alerta produtores de milho sobre os cuidados com o cultivo dessa espécie nos municípios norte-mineiro

Publicado: Quinta, 18 de Maio de 2017, 09h46 | Última atualização em Segunda, 24 de Julho de 2017, 13h06

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Foto: Da esquerda para direita;  Paulo Garollo – Monsanto, Joemerson Damacena Ferreira – Stoller, Arismar Figueiredo – ICIL,Prof. Claubert Menezes ( IFNMG) , Gustavo de Oliveira Honório e Rodrigo Vasconcelos Cangussu– Dekalb

Foi realizado, na terça-feira, dia 16 de maio de 2017, o dia de Campo “Tecnologias para Produção de Milho”. O evento contou com a participação de produtores rurais de milho e gramíneas anuais da região do Norte de Minas Gerais, técnicos das empresas multinacionais do setor de agricultura, Dekalb, Stoller e Bayer (Monsanto), professores e acadêmicos da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – Campus Januária (IFNMG).


O evento foi realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em parceria com as multinacionais Dekalb, Stoller e Bayer (Monsanto), e teve como objetivo apresentar os sucessos e desafios para o cultivo de milho em municípios do Norte de Minas Gerais.


Na oportunidade, foram realizadas três palestras pelos técnicos das empresas do setor agrícola, com os seguintes temas: Utilização de Inoculante e Stimulate no tratamento de sementes, palestrante: Joemerson Damacena Ferreira –Stoller, Tecnologia VT PRO 3 – BIOTECNOLOGIA – MIP, palestrante: Gustavo de Oliveira Honório – Dekalb, e Complexo de Enfezamento / Cigarrinha do Milho, palestrante: Paulo Garollo – Monsanto.
Contribuiu para o evento, a experiência prática dos produtores rurais de milho e gramíneas, dos municípios de Januária, Itacarambi, Jaíba e Janaúba, com o sorgo e forrageiras. Os produtores relataram seus desafios na busca pela melhoria da produtividade do milho, para silagem e grãos, bem como, a dificuldade para o manejo fitossanitário dessa cultura. Os palestrantes exploraram técnicas para o manejo da cultura do milho, sugeriram soluções para o ganho de produtividade, e alertaram os produtores para os surtos de pragas e doenças nas áreas agrícolas. Por fim, o palestrante Paulo Garollo explicou detalhadamente o surto de uma praga que tem trazido prejuízos econômicos nas regiões produtoras de milho no Brasil, e atualmente ao Norte de Minas Gerais.


É importante ressaltar, a proliferação de um inseto praga que tem causado perdas de produção na cultura do milho, e se espalha com facilidade e velocidade no Norte de Minas Gerais. A cigarrinha do milho (Dalbulusmaidis) tem sido encontrada em áreas de cultivo de milhona região, e transmite uma série de doenças como bactérias e vírus, para a planta agrícola. De acordo como Professor Claubert Wagner Guimarães de Menezes do IFNMG – Campus Januária, é comum a ocorrência da praga nas áreas de cultivo do milho, porém, a negligência ou desconhecimento de práticas de manejo integrado fitossanitário para a cultura, pode ter favorecido os atuais surtos da cigarrinha na região. Além disso, segundo o Professor, as doenças transmitidas pela cigarrinha reduzem o desempenho fisiológico do milho, que resulta em queda da produtividade, principalmente de grãos. Segundo Paulo Garollo, são necessárias medidas integradas para o manejo da cigarrinha do milho como, a aplicação e rotatividade de grupos químicos de inseticidas nos períodos vegetativos da cultura, eliminação de tigueras de milho e rotação de culturas nas áreas afetadas, e o mais importante, o conhecimento do ciclo de vida da praga e dos métodos de Manejo Integrado de Pragas e Doenças, pelos produtores de milho.


Após o evento, o Prof Claubert Menezes conversou com os palestrantes e ressaltou que é necessário a união entre empresas do setor público e privado, para geração de pesquisa e desenvolvimento (P & D) na área de ciências agrárias na região. Além disso, o Professor destacou a importância de estudos rurais de baixo impacto negativo, aliado a estudos agroecológicos, que concilie todas as modalidades de produtores rurais da região, em acordo com as boas práticas preconizadas pelo manejo sustentável de culturas agrícolas.

 

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