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Filmes exibidos no Cineclube Brava Gente, no Campus Pirapora, fomentaram discussões sobre questões étnico-raciais; projeto foi premiado no SIC

Publicado: Terça, 28 de Maio de 2019, 17h44 | Última atualização em Terça, 28 de Maio de 2019, 17h59

O Cineclube Brava Gente é resultado de um projeto de Extensão elaborado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFNMG-Campus Pirapora. O projeto exibiu filmes para a comunidade com o objetivo de fomentar a discussão sobre os problemas raciais contemporâneos. “Quanto vale ou é por quilo”, “Corra”, “Xingu” e “Moonlight” foram os filmes selecionados em 2018 pelos membros do NEABI, responsável pela organização da sessão e pela promoção do debate acerca das temáticas apresentadas em cada produção cinematográfica.

A professora de língua portuguesa e literatura Brenda Kymberly Souza, uma das autoras do projeto, confirma o propósito da iniciativa, que é o de “criar um espaço de formação, onde se possa discutir questões que envolvam os problemas étnico-raciais no Brasil contemporâneo, tendo o cinema como gatilho dessas discussões”. Também participaram da execução do projeto os servidores Júlio Cipriano Silva Neto, Werônica Maria Brito, Fernanda Antunes Almeida e Keuchirlane Soares Silva, além do estudante Vinícius Marques Silva.

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Mensalmente, os membros do  Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) selecionam um filme, organizam a sessão, que conta com cartaz de divulgação (produzido pelos alunos participantes) e, após cada exibição, a comunidade participa de um debate, mediado por um membro do grupo. O projeto também está sendo desenvolvido neste ano

Desenvolver um projeto de Extensão utilizando a sétima arte, segundo os autores do trabalho, possibilita a construção de um senso crítico, em vários aspectos. O aluno do 1º ano integrado, do curso de Energias Renováveis, define essa importância do cinema no propósito do trabalho: “Cinema é uma ferramenta de entretenimento integradora que por si só consegue envolver uma grande quantidade de pessoas. Essa ferramenta consegue fazer um intercâmbio de situações específicas, promovendo a criticidade. Posto isso, o trabalho faz com que um filme seja mais do que uma fonte de entretenimento. O filme passa a ser uma fonte de questionamentos, uma pergunta esperando por uma resposta que cabe ao público decifrar”, analisa o estudante.

Premiação no SIC

Após o término das sessões, os autores apresentaram no formato de banner os resultados do Cineclube Brava Gente durante o Seminário de Iniciação Científica realizado neste ano no Campus Pirapora. A apresentação rendeu o primeiro lugar na área de Letras, Linguística e Artes.

“O projeto se encerrou no mês de novembro, e devido aos resultados obtidos visamos o prosseguimento deste em 2019. Até o momento temos conseguido sustentar um público satisfatório, que se mantém presente em todas as sessões. A cada sessão se encontram novas pessoas, essas vêm por indicação de amigos, parentes, interessadas nos assuntos discutidos pelo grupo, ou até mesmo pela possibilidade de entretenimento. Esse fenômeno pode ser justificado também com a falta de um cinema na cidade de Pirapora, tornando nosso Cineclube uma oportunidade para o lazer. Cada vez mais, o projeto vem criando um espaço interessante no campus Pirapora e consegue, a partir disso, colocar em pauta assuntos importantes para alunos da instituição e a comunidade”, relata o trabalho apresentando no SIC. Clique aqui para acessá-lo.

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