Portal IFNMG - Campus Pirapora inicia a produção de viseiras de proteção que serão doadas para hospitais e profissionais de saúde. Ir direto para menu de acessibilidade.
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Publicado: Domingo, 29 de Março de 2020, 11h53 | Última atualização em Domingo, 29 de Março de 2020, 21h38

No período de quarentena, diversas pessoas desejam colaborar no combate a Covid-19.  Com este propósito, Paulo Evaristo, professor de informática no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Pirapora, e  Jhonatan Augusto, aluno do curso de Sistemas de Informação, decidiram produzir um ítem de baixo custo e fácil montagem, para proteger os profissionais de saúde que atuam no  atendimento a pacientes que possam estar ou estajam infectados com a doença. A partir de pesquisas, descobriu-se que havia a possibilidade de produzir protetores faciais com o uso de impressora 3D.

O professor Paulo conta que, desde 2019, tem desenvolvido projetos com uso de impressora 3D na instituição. Ao tomar conhecimento de ações para a criação de tecnologias de baixo custo para o combate ao Covid-19, destinou o seu tempo para pesquisas sobre iniciativas que fossem orientadas nesse sentido. Ele explica que a viseira pode ser utilizada pelos profissionais de saúde como um equipamento de proteção individual, associado ainda aos óculos e máscaras. As peças que serão produzidas no campus Pirapora, terão sua confecção orientada pelas normas técnicas do Projeto Higia. Este  projeto foi desenvolvido no Brasil, com acompanhamento de profissionais da área de saúde e testado em hospitais.

O aluno Jhonatan, que é voluntário no projeto, conta  que a elaboração da primeira peça foi um processo bem trabalhoso, sendo necessária algumas impressões de teste até a confecção da peça final. O tempo de impressão da peça é de cerca de uma hora e quarenta minutos, e a colocação da folha de acetato transparente leva cerca de 1 minuto para ser cortada e presa à peça que foi impressa em 3D, consumindo cerca de 30 gramas de filamento.


No Brasil e no mundo há diversos projetos em desenvolvimento voltados para criação de tecnologias baratas e de fácil montagem que possam auxiliar no combate à doença, classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como pandêmica.  Muitas dessas ações, promovidas por comunidades makers, contam com o apoio de profissionais de saúde, que colaboram com informações e orientações técnicas.

Os protetores faciais produzidos no campus Pirapora, serão apresentados aos profissionais de saúde da cidade de Pirapora para validação e posterior doação para os hospitais locais e regionais. Com intuito de alavancar a confecção, os desenvolvedores do projeto solicitam a doação de folhas de acetato para a produção de mais peças. Os interessados em contribuir poderão entrar em contato pelo endereço de e-mail  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (38) 99228-7200

 

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