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Equipe de Porteirinha utiliza impressora 3D para facilitar alfabetização de crianças com deficiência

Publicado: Segunda, 15 de Abril de 2019, 10h50 | Última atualização em Segunda, 15 de Abril de 2019, 10h55
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Na APAE, profissionais confrontam peças produzidas pela impressora 3D com materiais comumente usados nas ativdades de alfabetização

Uma impressora 3D e a vontade de facilitar o processo de alfabetização de crianças com deficiência. Essas são as ferramentas que uma equipe do IFNMG-Campus Avançado Porteirinha, formada por professores e alunos, tem à disposição para produzir tecnologia assistiva voltada à alfabetização de alunos cegos ou com dificuldade cognitiva. Para tanto, foram criados três jogos educativos, que combinam símbolos em Braile, placas com desenhos de animais e frutas e peças de encaixe com as letras do alfabeto, tudo impresso em impressora 3D.

Segundo a professora Joyce França, os jogos criados foram avaliados por uma equipe multidisciplinar de seis pessoas, entre educadores, fonaudióloga e terapeuta ocupacional, que atua com alunos com deficiência na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porteirinha. Um questionário contendo 18 questões foi respondido por essa equipe com o objetivo de identificar se as peças são úteis, aplicáveis e fáceis de manipular no contexto de sala de aula. Joyce conta que os profissionais avaliaram que as peças são úteis no atendimento do aluno e permitem uma aprendizagem lúdica. Além disso, consideraram que as temáticas frutas e animais são atrativas por fazerem parte do universo infantil. A equipe manifestou o interesse em utilizar o material em sua prática junto aos alunos da APAE tão logo estiver disponível na versão definitiva. Um professor da APAE que é cego também está avaliando o material e auxiliando a equipe do IFNMG a aprimorá-lo.

Há ainda, de acordo com Joyce, a previsão de produzir mais material para a APAE. As profissionais já solicitaram outros jogos que auxiliem na fase de alfabetização de crianças e sugeriram, por exemplo, material que trabalhe com as partes do corpo humano. A professora do IFNMG explica que o material utilizado atualmente nas atividades de alfabetização da entidade  é feito de papel plastificado, que deteriora com muita facilidade. “No futuro, vamos fabricar novos jogos”, garante Joyce.

Investimento

Para aquisição das peças usadas para montar a impressora 3D e os filamentos usados para impressão, foram investidos R$ 3.950. Os recursos vieram de um edital de pesquisa aplicada lançado pela Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do IFNMG em 2017.

Além de Joyce, também integram a equipe do projeto os professores Igor Freitas e Lívia Mendes, do IFNMG-Campus Porteirinha, e Lenir A. Júnior, da Unimontes, além dos alunos do curso técnico em Informática para Internet Samanta Souza e Matheus Barbosa, que são bolsistas do CNPq. Os resultados da pesquisa serão apresentados pelo grupo no VIII Seminário de Iniciação Científica (SIC) do IFNMG, que acontecerá no Campus Pirapora de 23 a 26 de abril deste ano. O trabalho a  ser apresentado por eles é intitulado “Produção de tecnologia assistiva em máquinas de impressão em 3D”.

 impressora 3D 3

Professor da APAE avalia peças em Braile que compõem jogos feitos na impressora 3D

 

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