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O NEABI do IFNMG - Campus Januária promoveu atividades no Dia da Consciência Negra

Publicado: Terça, 26 de Novembro de 2019, 09h05 | Última atualização em Segunda, 27 de Janeiro de 2020, 11h05

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O dia da Consciência Negra, 20 de novembro, tem sido comemorado, a cada ano, com uma série de ações realizadas pelo NEABI - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do IFNMG - Campus Januária. Neste ano de 2019, as atividades foram concentradas no próprio dia 20 de novembro, na Praça Tiradentes, localizada no centro da cidade de Januária, MG. Dando continuidade a uma parceria iniciada no ano de 2018, toda as ações foram planejadas e realizadas em conjunto com a Secretaria Regional de Educação - SRE/Januária. O evento de Extensão recebeu o nome de: “Negritude em evidência: valorização e reconhecimento da cultura afro-brasileira”.

 

Os professores integrantes do NEABI - Campus Januária dividiram-se para orientar as turmas dos cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio, das áreas de Agropecuária, Informática e Meio Ambiente, a fim de que os próprios estudantes pudessem criar espaços de exposição, em estandes, a partir dos temas elencados:

-    O negro na TV e no cinema brasileiro;
-    Diversidade religiosa: conhecimento, tolerância e respeito;
-    Brincadeiras de origem afro-brasileira;
-    Literatura afro-brasileira: identidade e resistência.

 

Os estandes forneceram informações sobre os temas a partir de imagens, textos, projeções de filmes, cartazes e brinquedos. Os alunos, em grupo, apresentaram aos visitantes os temas e debates de cada estande, assim como guiaram as crianças nas brincadeiras de origem afro-brasileira.

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O estande sobre “O negro na TV e no cinema brasileiro”, criou um espaço nomeado “Curta na praça”, projetando filmes com o tema da negritude e a presença de atores negros. Já o estande “Diversidade religiosa: conhecimento, tolerância e respeito”, mostrou uma composição visual por meio de estandartes com informações a respeito das religiões presentes na África e também no Brasil, de origem afro-brasileira, como o Islamismo e o Candomblé. Cada estandarte apresentava por meio da imagem e do texto, um Orixá ou um aspecto relativo às religiões citadas. No estande “Brincadeiras de origem afro-brasileira”, foram expostos vários brinquedos artesanais construídos pelos estudantes do IFNMG, que também conduziram brincadeiras com as crianças visitantes. E o estande “Literatura afro-brasileira: identidade e resistência”, foi guiado pela pergunta escrita num cartaz: “Quantos livros de autores negros você já leu?” Vários retratos de escritores e escritoras negras pendiam no teto da tenda, pendurados por fitas coloridas de cetim, com informações textuais sobre suas biografias e obras. Foram expostas, também, várias capas de livros desses escritores, instigando a curiosidade pela leitura. Junto a esse rico material, foram expostas placas com capas de livros, exemplares de jornal, retratos e cartazes com informações sobre o escritor januarense Manuel Ambrósio, criador do jornal “A Luz”, que apresenta um registro histórico sobre  a comunidade e o número de escravos em Brejo do Amparo, no início do século XX.

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Destacou-se, especialmente, o estande “Brincadeiras de origem afro-brasileira”, reunindo várias crianças que participaram ativamente das atividades propostas, divertindo-se com os brinquedos simples e artesanais.

Além da programação descrita, houve uma série de ações promovidas pela SRE como: caminhada de promoção da igualdade, saindo da SRE em direção a Praça Tiradentes, com estudantes de várias escolas estaduais e municipais; momento cultural com roda de capoeira jogada por grupos especializados da cidade; show musical; estande de bordados e artesanato de comunidades quilombolas, bem como estande com cabeleireira e maquiadora a fim de ressaltar a beleza negra.

O tema da negritude e da consciência negra foi trabalhado em sala de aula nas disciplinas de português, história, sociologia, geografia e artes, ao longo do mês de novembro. Na disciplina de Artes, foram realizadas leituras dramáticas pelos alunos a partir de poemas, letras de música e da peça “Arena conta Zumbi”, de Augusto Boal.

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O NEABI tem por diretriz construir o debate ativo sobre o tema da negritude com os estudantes, notando a presença de muitos alunos negros e pardos no âmbito do IFNMG - Campus Januária. Parece necessário celebrar a diferença, conscientizar sobre a importância da valorização da cultura afro-brasileira e da negritude, assim como colaborar para o respeito e auto-estima de cada negro e negra que compõe o corpo discente e o quadro de servidores do Instituto Federal.

Confira mais fotos aqui.

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