Comitê de Educação do Campo começa a planejar ações em prol do fortalecimento de políticas públicas
A educação do campo surge como uma nova forma de atender às especificidades e oferecer uma educação de qualidade e coerente com o modo de viver, pensar e produzir das populações que se relacionam mais diretamente com o campo. Para isso, foi formado o Comitê de Educação do Campo do IFNMG. Membros do comitê reuniram-se na sexta-feira, dia 06, para começar a traçar as estratégias que visam favorecer o homem do campo.
O diretor de Ensino da Pró-Reitora de Enisno do IFNMG, Roberto Marques Silva, explica que a prórpia expressão "Educação do Campos" já representa o espírito do trabalho a ser desenvolvido. "A gente não leva pacotes prontos, ou seja, produzir na cidade e levar para o campo. Trata-se de uma eduação que é feita com eles", expõe o diretor.
O diretor informa que até o momento esse assunto era tratado por meio da Comisssão de Educação do Campo. Mas houve a necessidade de transformar a comissão em um comitê permanente. "Isso viabiliza uma melhor representação por meio de um espaço institucional mais bem definido enquanto comitê", justifica Roberto.
O Comitê de Educação do Campo é formado 17 membros, sendo um representante de cada campus e um de cada pró-reitoria. Um representante do Centro de Referência em Educação a Distância também é membro do Comitê.
Planejamento
Por se tratar da pimeira reunião, foram apresentados projetos que já estão em andamento e algumas experiências exitosas que já existem, bem como os desdobramentos dessas ações. Roberto Marques salientou que um dos pontos discutidos concentrou-se na criação se subcomitês em cada campus. Para isso, pessoas envolvidas no campo e que gostam de trabalhar com a temática seriam convidadas a participar dos subcomitês. "O objetivo é traçar um planejamento de como efetivar a educação do campo no IFNMG de forma sistemática", defende Roberto.
Para estabelecer esse planejamento, Roberto destaca que é preciso entender quem são esses povos que o Comitê quer atender com a educação do campo. "Existe uma variedade de grupos que a gente teria que atingir com a educação do campo, entre eles estão: os campesinos, os indígenas, os povos de florestas, os assentamentos, os geraizeiros e os barranqueiros. Ao atingir esses grupos, o Instituto estaria mais uma vez reforçando e confirmando o seu papel social, exatamente o que é expresso na lei de formação dos Institutos Federais", afirma o diretor.
Nas próximas reuniões, o Comitê de Educação do Campo do IFNMG vai iniciar o desenvolvimento do próprio regulamento.
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