Encontro do Ensino 2019
Nota à comunidade do IFNMG sobre a suspensão do VI Encontro do Ensino
No dia 30 de abril o Governo Federal anunciou o contingenciamento da dotação orçamentária de 30% para as Universidades e os Institutos Federais, baseado no Decreto n 9741/2019 de 29 de março de 2019.
Se o corte for mantido até o final do ano, há, inegavelmente, o comprometimento do cumprimento de diversas ações programadas para o Ensino, Pesquisa e Extensão em todos os campi.
Diante dessa situação, nós, Pró-Reitoria de Ensino (Proen), juntamente à Comissão Organizadora do Encontro do Ensino – Campus Almenara, vimos a público esclarecer que o bloqueio, equivalente a 15 milhões de reais, no IFNMG, impõe a impossibilidade da realização do VI Encontro do Ensino e II Simpósio de Práticas Inovadoras previstos para acontecer neste mês no Campus Almenara.
Neste momento, a nossa preocupação é com a subsistência mínima das atividades institucionais e com o cumprimento das despesas básicas no segundo semestre. Portanto, por decisão unânime do Colégio de Dirigentes (Codir), todos os eventos previstos no calendário 2019 do IFNMG estão suspensos, inclusive o VI Encontro do Ensino.
As perdas são muitas, uma vez que o Encontro oportuniza momentos de aproximação e de interação entre os servidores e entre os diversos setores, a fim de contribuir com o processo de formação continuada e construir as políticas institucionais relacionadas ao Ensino do IFNMG.
No Encontro do Ensino busca-se intensificar nossos olhares para as práticas e para as questões que estão em voga no cenário atual da Educação. Para este ano a temática da “Avaliação” seria nosso pilar para as discussões. Na programação do evento estava previsto:
a) o lançamento da campanha “Constrangimento não tem graça” - DAEC;
b) o Simpósio de Práticas Inovadoras, o qual possibilita a socialização dos Projetos de Ensino exitosos/inovadores;
c) as oficinas de Instrumentos Avaliativos, preparadas para cada nível/modalidade dos cursos;
d) a construção de Planos de Ação para os cursos de graduação, a partir do novo instrumento de avaliação do MEC;
e) a padronização dos relatórios e documentos das Bibliotecas, dentre outras ações que ocorreriam concomitante ao evento.
O Encontro foi cuidadosamente preparado pela Comissão Organizadora que, nos últimos meses, dedicou-se com afinco para que tudo acontecesse da melhor forma a atender aos anseios dos setores envolvidos.
Sendo assim, o Colégio de Dirigentes definiu que, caso haja a reversão do quadro de contingenciamento, o VI Encontro do Ensino será priorizado. Nesse sentido, comprometemo-nos com a sua realização imediata, pois, entendemos que a Educação é a base para a construção de uma sociedade mais justa, equânime, capaz de solucionar problemas e fomentar o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil.
Diante disso, a construção pela Educação de qualidade deve ser ainda mais intensa e estamos unidos em prol dessa causa.
Comissão Organizadora – Proen/Campus Almenara
Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional: Aprendizagens necessárias
SOBRE O ENCONTRO
O Encontro do Ensino é uma ação anual da PROEN, com participação de todas as unidades do IFNMG que visa à aproximação entre os setores, a fim de contribuir com o processo de formação continuada dos servidores e construir as políticas institucionais que envolvem o ENSINO de forma participativa e democrática.
INFORMAÇÕES DE CONTATO
e-mail: encontrodoensino@gmail.com
Tel institucional 98408-4457 (Claro)
Grupos de Trabalho
GT 1 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS INTEGRADOS
GT 2 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS – INTEGRADOS
GT 3 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS – CONCOMITANTES/SUBSEQUENTES
GT 4 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS – TECNOLOGIAS
GT 5 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS – LICENCIATURAS
GT 6 - OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS – BACHARELADOS
GT 8 - USO E APRIMORAMENTO DO PLANO DE AÇÃO DOS COORDENADORES DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO IFNMG
GT 9 - OFICINA – AVALIAÇÃO DAS DEMANDAS EDUCACIONAIS PARA O IFNMG
Inscrição
Apoio ao Participante
Historia da cidade de Araçuai
Vista aérea da cidade de Araçuaí
A história de Araçuaí teve início em 1817, quando Luciana Teixeira, proprietária da Fazenda Boa Vista, decidiu iniciar um aldeamento às margens do Rio Araçuaí, o arraial chamou-se "Calhau" devido a grande quantidade de pedras redondas existentes na região.
Com o tempo o local foi ganhando importância. Foi elevado a categoria de Sede de Distrito pela Lei Provincial nº 803 de 13 de julho de 1857. A instalação sob a denominação de Vila de Arassuay deu-se em 1º de julho de 1871 e, finalmente, em 21 de setembro de 1871 foi elevada a categoria de cidade, por força da Lei Provincial nº 1780, com o nome de Araçuaí. Tal nome é de origem indígena, e quer dizer Rio das Araras Grandes.
A localização privilegiada do município de Araçuaí, plantado no coração do Vale do Jequitinhonha, garante-lhe diversas possibilidades.
O Vale está divido em três microrregiões, assim denominado: Alto Jequitinhonha, cujo pólo é Diamantina, Médio Jequitinhonha cujo pólo é Araçuaí e Baixo Jequitinhonha cujo pólo é Almenara. Daí ser Araçuaí uma espécie de elo natural entre todas as distâncias e proximidades do Vale, ligando em seus caminhos todas as cidades erguidas no curso do Rio Jequitinhonha.
Mapa da Região do Vale do Jequitinhonha
A cidade contabiliza uma população de aproximadamente 36.013 habitantes (IBGE/2010),ocupando uma área de 2.236,275 km² (IBGE 2010), localizada na mesorregião do Jequitinhonha com densidade populacional de 16,10 hab./km² (IBGE 2010).
A economia do município está baseada nos seguintes setores: setor de prestação de serviços, atividades industriais (mineração) e agropecuária (cana, feijão, mandioca, milho, banana, manga, coco, bovinos, aves, equinos e caprinos (IBGE 2008).
Participação dos Setores Econômicos no PIB de Araçuaí
Fonte: IBGE 2008
O setor agrícola contribui pouco para a geração de riquezas devido a baixa capacidade de agregação de valor à produção e aos baixos índices de produtividade.
A exploração mineral na região é significativa, mas acontece de forma artesanal e informal sem a preocupação com o meio ambiente e sem agregar qualquer valor à matéria prima.
Esta economia informal é responsável pela metade da riqueza que circula na região, porém sem registros oficiais abrindo portas para a economia paralela que permite qualquer uso indevido desses recursos não podendo assim alcançar um desenvolvimento sustentável que permite criar competência na produção primária e secundária e ingressar no mercado hoje globalizado.
O Vale do Jequitinhonha enfrenta graves problemas sociais, os quais estão em sua maioria relacionados com a reduzida produção de bens e serviços, renda per capta muito baixa, etc. E o enfrentamento desses problemas, na busca de geração de emprego e renda sempre esbarra na falta de estrutura e pouca capacitação profissional dos munícipes de Araçuaí e de toda região.
A superação desses problemas sociais e econômicos passa necessariamente pela qualificação profissional da população. É nesse sentido que se justifica a presença do IFNMG/Campus Araçuaí cuja missão é produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico, para formação cidadã, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para o progresso socioeconômico local, regional e nacional, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da integração com as demandas da sociedade e do setor produtivo.
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