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Campus Montes Claros realiza evento em comemoração do Dia Internacional dos Povos Indígenas

Publicado: Terça, 13 de Agosto de 2019, 12h14 | Última atualização em Segunda, 19 de Agosto de 2019, 14h57
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Como parte das atividades alusivas ao dia Internacional dos Povos Indígenas, o IFNMG – Campus Montes Claros promoveu, no dia 9 de agosto, a palestra “Povos Indígenas no Brasil”, proferida pelo professor Heiberle Hirsgberg Horácio, do departamento de Filosofia da Unimontes. Devido à relevância dessa temática, o evento contou com a participação dos alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio, bem como dos cursos superiores, de professores e servidores do IFNMG.

Com destacada atuação na área de estudos sobre Povos Indígenas do Brasil, o palestrante, que possui doutorado e pós-doutorado em Ciências Sociais, desenvolve pesquisas sobre a religiosidade do Povo Indígena Xacriabá, no Norte de Minas Gerais, além de se dedicar a questões voltadas à Filosofia Política, Antropologia Política e Religiões Indígenas.

Para a Diretoria de Ensino do IFNMG, o objetivo principal da realização desse evento consiste em conscientizar a comunidade acadêmica acerca da inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando sobre a importância de assegurar direitos básicos que garantam a preservação da cultura e da tradição de cada um desses povos. Esse objetivo foi contemplado durante a fala do professor Heiberle Horácio que indicou a necessidade de se desconstruir estereótipos reiterados sobretudo em algumas homenagens ao índio, promovidas em ambientes escolares.

Entre os meios que auxiliam na preservação da identidade desses povos, o palestrante destacou a necessidade de demarcação de terras indígenas, a fim de evitar a urbanização desenfreada que os tornariam mais vulneráveis socialmente. Segundo ele, “como as terras sob responsabilidade dos indígenas se mantêm mais preservadas, a necessidade de zelar pelos direitos desses povos não deve se restringir apenas ao seu papel de agente de preservação ambiental. A defesa da cultura, da língua e da vida dos indígenas deve ser priorizada visando não só possíveis benefícios que eles possam trazer à sociedade, como a preservação do meio ambiente, por exemplo, mas pela condição de seres humanos que precisam ter todos os direitos preservados.” Salientou, ainda, que os antropólogos não podem ser vistos como porta-voz dos indígenas, mas como alguém que dialoga com esses povos. Dessa maneira, não se pode desconsiderar o protagonismo que os povos indígenas devem ter para falar de si mesmos, como demonstrou a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que ocorrerá entre os dias 11 e 14 de agosto, em Brasília.

Fonte: Campus Montes Claros 

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