Nesta quinta, 27, acontece a Roda de Conversa sobre o Agosto Lilás; mês lembra importância do combate às violências contra a mulher

Será realizada de forma virtual, nessa quinta-feira (27), às 15h, uma roda de conversa que aborda o tema “Agosto Lilás no combate às violências contra às mulheres: rompendo os poderes simbólicos”. O evento é uma realização da Diretoria de Assuntos Estudantes e Comunitários, por meio do Núcleo de Ações Inclusivas (DAEC/NAI) e tem o objetivo de levar conhecimento sobre as violências sofridas pelas mulheres e conscientizar a população para que essas agressões possam ser evitadas.

A roda de conversa surgiu da necessidade de enfatizar a campanha do Agosto Lilás, que tem como propósito combater a violência contra a mulher em todos os aspectos. A conversa contará com a participação da assistente social Francine Rodrigues de Oliveira Rocha e da pedagoga Sandy Magalhães, membros da União Popular de Mulheres. Juntas, irão discutir a violência simbólica sofrida pelas mulheres.

A violência simbólica se localiza e se manifesta, através de toda uma produção simbólica, sendo linguagem, arte, religião e outros sistemas simbólicos, que reforçam relações assimétricas e hegemônicas, desqualificações, preconceitos e violências de todo tipo. A violência simbólica se infiltra por toda a cultura, legitimando os outros tipos de violência.

Mulheres unidas

Segundo a servidora Aline Silvânia Ferreira dos Santos, responsável pelo Núcleo de Ações Inclusivas do IFNMG – Reitoria, a escolha do tema se deu devido ao pouco conhecimento, que até mesmo as mulheres têm, sobre a violência simbólica. “Entendemos ser extremamente necessário conhecermos e debatermos sobre esse assunto, para que possamos sensibilizar e conscientizar a população em relação a esse tipo de violência”, afirma Aline.

Para Aline, é muito importante que as mulheres saibam disso, “porque a violência simbólica às vezes passa despercebida, até mesmo por nós mulheres, ficamos constrangidas, e quando não temos o conhecimento de que é uma violência, a gente leva isso como natural, o que perpetua determinado comportamento”, explica Aline.

A servidora afirma ainda que com discussões e disseminação de informações sobre essas temáticas as mulheres encontram forças para reagir e começar a levar o conhecimento a outras. Aline afirma essa campanha também foi realizada em 2019 e que “naquela ocasião, foi feita uma blitz com todos os servidores da reitoria do Instituto Federal do Norte de Minas e o efeito foi bastante positivo”.

A roda de conversa é aberta ao público e poderá ser vista no Canal Oficial do Ifnmg no YouTube.

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