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Estudante do Campus Salinas é selecionado para participar do Programa Caminhos Amefricanos, em Moçambique

Publicado: Segunda, 01 de Julho de 2024, 21h22 | Última atualização em Segunda, 01 de Julho de 2024, 21h44

O estudante Lucas Mendes Afonso Sarmento, que cursa licenciatura em Ciências Biológicas no IFNMG-Campus Salinas, está ansioso para embarcar para o continente africano, com destino à cidade de Maputo, capital de Moçambique. Isso porque ele é um dos 50 selecionados do Programa Caminhos Amefricanos para Moçambique. O programa recebeu 980 inscrições de todo o Brasil. 

Lucas
Lucas Mendes, estudante de licenciatura em Ciências Biológicas no IFNMG-Campus Salinas, apresentou proposta de pesquisa baseada no seu Trabalho de Conclusão de Curso. Ele investiga as práticas e percepções utilizadas para combater o mosquito Aedes aegypti na comunidade Quilombola Nova Matrona

Como uma das iniciativas construídas pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), o  programa tem como objetivo combater o racismo e promover a igualdade racial no Brasil, por intermédio de intercâmbios de curta duração no exterior, particularmente, em países africanos, latino-americanos e caribenhos.

Lucas Mendes é quilombola da comunidade Nova Matrona, em Salinas, e, entre diversos requisitos que precisou cumprir, apresentou uma proposta de pesquisa que surgiu do Trabalho de Conclusão de Curso que está desenvolvendo no IFNMG. “Estou analisando as práticas e percepções adotadas para o combate do mosquito Aedes aegypti na comunidade Quilombola Nova Matrona, em Salinas. Agora, irei fazer a mesma pesquisa em Maputo, Moçambique, estabelecendo uma análise entre as duas comunidades”, explica o graduando. 

A previsão é que o intercâmbio aconteça a partir do próximo mês, agosto. Durante 15 dias em Moçambique, Lucas participará de atividades propostas e aprovadas pela Capes, pelo MIR e pela Universidade Pedagógica de Maputo durante todo o período da bolsa, tais como evento científico; visitas guiadas em escolas, em locais históricos e em museus e rodas de conversa com movimentos sociais moçambicanos. Todos os contemplados receberão valores para diárias em Moçambique, auxílios financeiros para deslocamento/ passagens aéreas, seguro, emissão de passaporte e emissão de visto de entrada em Moçambique. 

Maputo: capital e maior cidade de Moçambique

Localizada na margem ocidental da Baía de Maputo, no extremo sul do país, Maputo está próxima das fronteiras com a África do Sul e a Suazilândia, formando assim a tripla fronteira dos três países. Até 13 de Março de 1976, a cidade era conhecida como "Lourenço Marques", em homenagem ao explorador português de mesmo nome.

Administrativamente, Maputo é um município com governo eleito e, desde 1980, possui também estatuto de província. Não deve ser confundida com a Província de Maputo, que abrange a parte mais meridional do território moçambicano, excluindo a cidade de Maputo. O município possui uma área de 346,77 quilômetros quadrados e uma população de 1.094.315 habitantes (segundo o Censo de 2007), representando um aumento de 13,2% em dez anos. Sua área metropolitana, que inclui o município da Matola, conta com uma população de aproximadamente um milhão e 80 mil habitantes. 

Instituição anfitriã: Universidade Pedagógica (UP)

UP

A Universidade Pedagógica (UP) foi fundada em 1985 como Instituto Superior Pedagógico (ISP) motivada por uma visão estratégica que visava aprimorar a formação de profissionais para o setor educacional.  A expansão geográfica da instituição começou em 1989, com a inauguração da Delegação da Beira, ocupando as instalações da antiga Escola Comercial Patrice Lumumba.

O ISP tornou-se a primeira instituição universitária a operar fora da capital do país. Atualmente, a UP promove um ensino vocacional formando técnicos superiores com qualidade, que contribuam, de forma criativa, para o desenvolvimento económico e sociocultural sustentável de Moçambique. Tem como missão “Formar técnicos superiores com qualidade, de modo a que contribuam, de forma criativa, para o desenvolvimento económico e sociocultural sustentável de Moçambique”. 

São aproximadamente 15 mil estudantes, 600 professores e cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Ciências Naturais e Matemática; Ciências Sociais e Filosofia; Educação e Psicologia Ciências da Terra e Ambiente; Ciências de Educação Física e Desporto; Ciências da Linguagem, Comunicação e Arte Economia e Gestão; Engenharias e Tecnologias.

Clique aqui e conheça mais sobre a Universidade Pedagógica de Maputo.


SAIBA MAIS: 

- Saiba mais sobre o Programa Caminhos Amefricanos

- Resultado final do Programa Caminhos Amefricanos

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