Obras do Campus Diamantina têm previsão de término no 1º semestre de 2017
“Um projeto que era só sonho, agora já é concreto”, disse o professor e diretor-geral do IFNMG-Campus Dimantina, Júnio Jáber. E ele tem razão. Já é possível ver os ambientes do Bloco Administrativo do Campus Diamantina, uma obra orçada em R$ 4.293.144,74 milhões e que corresponde a 3 mil m² de área construída.
Segundo o engenheiro responsável, Vilmar José da Silva Souza, a obra, que começou em janeiro deste ano, está na etapa de estrutura e gerenciamento de piso e contrapiso. Em seguida, será iniciada a fase de alvenaria, que consiste na construção de paredes. O engenheiro informa que, em seguida, serão feitos o chapisco e o reboco. Só ao término desses procedimentos, será iniciada a fase final: o acabamento.
“A previsão inicial de término da obra era janeiro de 2017, acredito que deve atrasar um pouco, mas vamos tentar recuperar para manter o cronograma sem atrasar muito”, explica o engenheiro. Mesmo assim, o reitor do IFNMG, José Ricardo Martins da Silva, garante que no ano que vem a obra será concluída. “As obras em Diamantina estão caminhando dentro do cronograma que planejamos apesar do momento atual. Estamos honrando com o compromisso. Todas as obras estão empenhadas e dentro do orçamento previsto. Se Deus quiser, no ano que vem, alunos e servidores estarão dentro do Campus próprio”, disse o reitor.
Perspectivas e expectativas
De acordo com o professor Paulo Marinho Oliveira, diretor administrativo do Campus Diamantina, os servidores e alunos que estão instalados em um prédio cedido pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) ocuparação, inicialmente, os ambientes do Bloco Administrativo até que as demais estruturas fiquem prontas. “Segundo o plano diretor, a perspectiva é de que 10 mil m² sejam construídos na fase inicial de implantação do Campus, que é de 5 anos”, afirmou o professor.
A área total do campus é de 42 hectares, o que equivale a aproximadamente 42 campos de futebol. Desse total, 2 hectares são áreas de reserva ambiental.
Ainda há muito espaço para ser construído, mas o diretor Júnio Jáber não desanima. “Daqui a cinco anos, eu imagino esse campus com muitos prédios e muitos alunos. Porque o Alto Jequitinhonha precisa. Embora Diamantina seja uma cidade muito bonita, uma cidade histórica, é uma cidade também de muita exclusão, de muita probreza, de muita miséria. Há uma população negra e parda nas periferias que a gente precisa incluí-la através do processo educacional de transformação. Nos próximos cinco anos, nós esperamos fazer isso com execelência”, defendeu o diretor.
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