IFNMG disponibiliza relatório da Pesquisa de Clima Organizacional
O IFNMG publicou os resultados da pesquisa de clima organizacional realizada junto aos servidores ao longo de 2023. O relatório completo pode ser acessado aqui.
O documento oferece uma análise detalhada dos indicadores, revelando insights sobre o ambiente de trabalho na instituição. O trabalho foi apresentado na última reunião de 2023 do Colégio de Dirigentes, em dezembro.
Destaques
A pesquisa levou em consideração cinco dimensões: apoio da chefia, coesão entre colegas, reconhecimento, conforto físico e controle/pressão.
Na pontuação geral, chamada de clima organizacional, em que são considerados todos os itens em conjunto, a pontuação foi de 3,47 em uma escala de 1 (ruim) a 5 (bom), que é considerado um valor mediano. O resultado de todos as dimensões separadamente também foi mediano:
- Apoio da chefia: 3,59
- Reconhecimento: 3,19
- Coesão entre colegas: 3,61
- Pressão/Controle: 2,19 (para essa dimensão o ideal é 3, enquanto 1 e 5 são ruins)
Considerando os campi e Reitoria de forma separada, o resultado geral do clima organizacional também foi mediano em todos.
De forma geral, os indicadores de 2023 são melhores que os da pesquisa de 2018, com exceção de reconhecimento e controle/pressão em que os resultados foram iguais.
“O que a gente conclui é que há uma melhoria do clima organizacional do IFNMG nos últimos cinco anos”, disse o coordenador da pesquisa, o servidor Gustavo Silva. De fato, como também mostrado pelos resultados da pesquisa, para 63,1% dos servidores respondentes, o clima organizacional do IFNMG é médio, enquanto que para 17,1% é bom e para 19,8% é ruim.
Com relação ao estresse ocupacional, a maior parte dos servidores (61,2%) se apresenta no quadrante do trabalho passivo, que significa uma exposição intermediária ao estresse ocupacional, com menor quantidade de demandas e baixo controle sobre o próprio trabalho.
Propostas de intervenção e compromissos
Como parte do compromisso contínuo com a melhoria do ambiente de trabalho, o IFNMG e os campi, dentro de suas especificidades, deverão buscar propostas de intervenção, derivadas das conclusões do relatório.
Mas o relatório traz algumas propostas. Para melhorar o reconhecimento, que foi o indicador que recebeu a menor nota, sugere-se estabelecer uma política de reconhecimento pelo bom desempenho, aprimorar os procedimentos de avaliação de desempenho, divulgar as conquistas dos servidores, avaliar periodicamente a distribuição do trabalho entre setores e servidores, adotar práticas de transparência nos processos de reconhecimento institucional e realizar campanhas de endomarketing.
Também há indicações para os itens dos resultados dos campi que se apresentaram com pontuação abaixo da média.
Ao disponibilizar o relatório, o IFNMG encoraja cada servidor a examinar os resultados, entender as dinâmicas específicas de suas unidades e contribuir para o diálogo construtivo sobre possíveis melhorias.
A pesquisa
A pesquisa, que contou com a participação de 363 servidores do quadro de pessoal do Instituto, foi coordenada pelo diretor de pesquisa Gustavo Henrique Silva de Souza, teve como pesquisador o professor Yuri Bento Marques, do Campus Teófilo Otoni, e como colaboradores servidores da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, Diretoria de Desenvolvimento Institucional e Departamento de Comunicação.
A participação dos servidores foi por e-mail de forma voluntária e anônima.
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