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Estudantes franceses fazem intercâmbio em Salinas, Almenara e Januária

Publicado: Quarta, 08 de Junho de 2016, 16h35 | Última atualização em Sexta, 10 de Junho de 2016, 14h14
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Por meio do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional do IFNMG em parceria com o Ministério da Agricultura e Floresta da França, seis estudantes franceses vivenciarão até agosto de 2016 a experiência de participar de cursos dentro de suas áreas de formação e de projetos ambientais do IFNMG.

Três desembarcaram no Brasil no dia 1º de junho, os demais, no dia 3. Agora, todos já estão alojados nos campi onde desenvolverão seus trabalhos. Maxime Moingt, Rémi Villain e Nicolas Briand estão no IFNMG-Campus Salinas; Josselin Taurignan e Vincent Haguette, no IFNMG-Campus Januária e Julien Rasse está no IFNMG-Campus Almenara. É a primeira vez que os campi Almenara e Salinas recebem intercambistas. Os estudantes são supervisionados por professores do Instituto.

O Programa de Mobilidade Acadêmica do IFNMG oferece alimentação, acomodação e atividades de pesquisa e extensão, e o Ministério da Agricultura e Florestas concedeu uma bolsa para custear as passagens aéreas dos alunos franceses.

Internacionalização

Os campi já dispõem de determinados projetos em que os intercambistas poderão colaborar. Em Salinas, os estudantes Maxime Moingt e Nicolas Briand participarão do projeto “Proposta para apoio a projetos voltados para o uso e conservação da água”, já Rémi Villain participará do projeto “Uso de gel hidroretentor associado à irrigação no plantio de eucalipto”. No Campus Januária, Josselin Taurignan e Vincent Haguette serão integrados ao estudo sobre “Diagnóstico e gestão da sub-bacia hidrográfica do rio Olhos d'água nos municípios de Januária e Cônego Marinho”. Em Almenara, Julien Rasse atuará no projeto “Propostas para apoio de projetos voltados para uso e conservação de água no meio rural e manejo de bacias hidrográficas visando à produção de água”.

Foto 4 Intercambistas ni Vale do Peruaçu

Antes do ingresso nos projetos em cada campus, a fim de ambientá-los, foi realizado pela Diretoria de Extensão do Campus Januária um encontro com todos os alunos, os quais vieram de regiões diferentes da França. A integração oportunizou uma visita ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, que é uma unidade de conservação criada em 1999 para proteger este valioso patrimônio geológico e arqueológico. Os estrangeiros também conheceram o rio São Francisco e saborearam a comida mineira.

Para a assessora de Relações Internacionais, Carla Pereira Silva, a participação dos estudantes franceses em projetos de pesquisa e extensão em três campi do IFNMG contribui para o fortalecimento da cultura da internacionalização entre servidores e alunos. “A região do norte de Minas Gerais tem muitas riquezas ambientais e culturais que certamente ampliarão a visão de mundo dos intercambistas e os capacitarão em diferentes habilidades”, acredita a assessora.

Mãos à obra

Os intercambistas também creem que do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha será possível extrair muitos conhecimentos, desenvolvendo e aprimorando suas habilidades. Vincent, que é aluno de um curso tecnólogo em Gestão da Água, no Lycée de la nature et des biotechnologies de Douai - Douai BioTech, e Josselin, que estuda um curso tecnólogo em Gestão e Controle da Água no Lycée Marie Durand, já começaram o estágio. Eles vão, inicialmente, conhecer as nascentes próximas à Januária, bem como os efeitos da poluição decorrente da ação de pessoas que moram ou circulam próximas ao rio. “Vamos olhar a mata ciliar, irrigação, todos os tipos de poluição, impacto da chuva, precipitações , entre outros aspectos. Assim, vamos buscar encontrar soluções para todos os problemas. Quando eu vou voltar para a França, eu vou ter que explicar o que fiz aqui para provar que eu sou capaz de realizar esse trabalho”, afirma Vincent.

Foto 3 Intercambistas Rio São Francisco

Em nome de Maxime Moingt, que estuda Instalações Hidráulicas, e Rémi Villain, que é aluno de um curso tecnólogo em Agronomia, ambos no Le Paraclet, Nicolas Briand, estudante de Gestão e Controle da Água, no Lycée Marie Durand, comunica que já há muitas tarefas a serem realizadas no estágio em Salinas. Porém, conta que primeiramente eles farão um diagnóstico dos diferentes recursos hídricos e as variadas espécies de plantas que estão presentes na área pesquisada. “Depois, temos que determinar os problemas que geram a retenção de água nas micro-barragens, por causa do assoreamento e os sedimentos que reduzem o fluxo, bem como a vazante do curso de água”, diz Nicolas. Eles afirma que isso é um problema real para o agricultor, que realiza a agricultura de subsistência nas margens dos rios. Julien Rasse, que está em Almenara, é aluno do curso Tecnólogo Agrícola, no Lycée Marie Durand.

A assessora Carla Silva ainda destaca que o intercâmbio fortalece essas ações de ensino, pesquisa e extensão, possibilitando a integração entre professores brasileiros e franceses. “Isso pode resultar futuramente em projetos a serem desenvolvidos de forma conjunta entre os dois países”, observa Carla.

Em relação ao idioma, a assessora de Relações Internacionais informa que os estudantes estão compreendendo bem o português e já começaram a aprender algumas palavras, pois passaram por uma ambientação no Campus Januária. Carla também informa que eles estão matriculados no programa E-tec Idiomas sem Fronteiras na modalidade Português como Língua Adicional e contam com acompanhamento dos representantes de cada campi do Comitê de Relações Internacionais.

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