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Educador português José Pacheco, defensor do rompimento com o modelo tradicional de ensino, ministrará palestra aberta ao público no IFNMG-Campus Almenara

Publicado: Quarta, 07 de Junho de 2017, 13h31 | Última atualização em Quinta, 08 de Junho de 2017, 10h16
Professor José Pacheco, fundador da Escola da Ponte, ministrará palestra em Almenara nessa quinta-feira, dia 08, às 17h
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Imagine uma escola onde não há aulas, séries, ciclos, turmas, provas e outros métodos e ferramentas tradicionais de ensino. Acha impossível? O educador português José Pacheco, desde criança, acreditou nesse sonho. Deixou de ser engenheiro para se tornar referência mundial nesse novo sistema de educação. Ministra diversas palestras pelo mundo defendendo seu método. Nessa quinta-feira, dia 08, estará em Almenara, no Vale do Jequitinhonha.

Serão dois momentos. Às 8h da manhã, participará do Café com Prosa, evento organizado pelo IFNMG-Campus Almenara que visa ter encontros com lideranças educacionais do Baixo Jequitinhonha para avaliar e construir ações de ensino, pesquisa e extensão na região. Às 17h, será a palestra “Construindo Pontes para uma Educação Humanizadora no Vale do Jequitinhonha”, com o professor Zé, como gosta de ser chamado. A palestra será no Centro Administrativo de Almenara, antiga escola Angelina Nascimento.

O diretor de Ensino do IFNMG-Campus Almenara, Leonardo Palhares, está ansioso com os encontros que serão realizados com o professor José Pacheco, pois reconhece a importância desse educador para o fortalecimento e construção da cidadania por meio da escola comunitária. “O professor José Pacheco é referência no cenário educacional desde a fundação, em Portugal, da Escola da Ponte, modelo de escola comunitária no mundo. No Brasil, ele atua desde o início dos anos 2000 com projetos, coma a escola da Âncora, em São Paulo, o projeto Gaia, em BH. É um pensador importante na crítica ao modelo tradicional de escola”, analisa Palhares.

A Escola da Ponte fica a 30 km da cidade de Porto, em Portugal. Trata-se de uma escola pública de ensino básico, mas que possui características bem irreverentes. Em entrevista concedida ao site da revista Nova Escola, Pacheco explica como sua escola funciona: “Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista”.

Também na entrevista, o docente diz que não defende modelos e garante que a Escola da Ponte faz o que as demais devem e podem fazer. “Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas”, argumenta.

A palestra das 17h é gratuita e aberta ao público. O Instituto ainda emitirá certificado aos participantes.

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