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Bibliotecário do IFNMG é um dos vencedores do Prêmio UFMG de Teses 2022

Publicado: Quarta, 16 de Novembro de 2022, 07h45 | Última atualização em Quarta, 16 de Novembro de 2022, 07h55
Carlos Alexandre, ladeado pelo pró-reitor Adjunto de Pós-graduação da UFMG, Eduardo Soares Neves Silva, e da reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida
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O bibliotecário do IFNMG Carlos Alexandre de Oliveira, do Núcleo de Biblioteca do Campus Montes Claros, foi agraciado, no último mês de outubro, com o Prêmio UFMG de Teses pela melhor tese de 2021 dentro do Programa de Pós-Graduação em Gestão & Organização do Conhecimento. A tese de doutorado de Carlos Alexandre, intitulada “A genealogia acadêmica da ciência da informação brasileira: análise dos currículos dos pesquisadores/docentes”, teve a orientação da professora Marlene Oliveira.

O Prêmio UFMG de Teses é realizado desde 2007, com o intuito de reconhecer o mérito das melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais. Cada colegiado de curso de pós-graduação da UFMG seleciona uma única tese entre aquelas defendidas no ano anterior para ser contemplada no Prêmio, com a outorga de diploma. Em 2021, no Programa de Pós-Graduação em Gestão & Organização do Conhecimento, vinculado à Escola de Ciência da Informação, foram defendidas 14 teses de doutorado.

Carlos Alexandre conta que, no momento em que recebeu a confirmação de que seu trabalho foi agraciado, passou por sua cabeça uma retrospectiva do processo de doutoramento, segundo ele, longo e desafiador. “Senti uma enorme vontade de agradecer, à UFMG, ao IFNMG, aos amigos, familiares e colegas de curso. Sei da minha trajetória de vida e acadêmica (elas se confundem). Tenho certeza que esta não foi uma conquista individual”, avalia o bibliotecário.

Na avaliação da orientadora, a tese de Carlos Alexandre foi agraciada por utilizar uma nova abordagem para os estudos métricos da informação, a genealogia acadêmica. “Tal abordagem permitiu, de forma inédita para a área, analisar a genealogia acadêmica da Ciência da Informação no Brasil”, afirma a professora Marlene Oliveira.

A tese

“A Ciência brasileira é desenvolvida nos laboratórios acadêmicos dos programas de pós-graduação existentes, principalmente, nas universidades federais. Lá formam-se os novos pesquisadores (mestres e doutores), que são absorvidos pelo próprio sistema científico do país. Nesse processo, destaca-se a atuação de pesquisadores que orientam os futuros mestres e doutores”, afirma Carlos Alexandre. Eses pesquisadores “contribuem para o progresso científico, com a produção de novos conhecimentos científicos para a sociedade e com a formação de novas gerações de pesquisadores”, acrescenta.

Diante desse contexto, o servidor do IFNMG decidiu estudar a formação de pesquisadores/cientistas no campo da Ciência da Informação (CI), com o objetivo principal de caracterizar a formação de pesquisadores/cientistas atuantes no campo da CI no Brasil a partir da análise da genealogia acadêmica deles. Para tanto, Carlos Alexandre conta que extraiu da Plataforma Lattes dados de orientações acadêmicas dos pesquisadores vinculados aos programas de pós-graduação stricto sensu do campo da CI do Brasil. Em seguida, ele mapeou e construiu árvores de genealogia acadêmica (ascendentes e descendentes) desses pesquisadores.

Os resultados revelaram um grupo de 155 pesquisadores, que realizaram um total de 2.785 orientações acadêmicas em programas da CI. A pesquisa identificou os pesquisadores atuantes no campo da CI que mais contribuem com a formação de novas gerações de pesquisadores, identificou os ancestrais acadêmicos mais proeminentes da área no Brasil e mapeou a rede de genealogia acadêmica desse campo de estudo. Além disso, o estudo revelou as instituições e programas de pós-graduação stricto sensu mais produtivos na formação de pesquisadores para o campo da CI.

Para mais informações sobre a pesquisa, acesse a tese “A genealogia acadêmica da ciência da informação brasileira: análise dos currículos dos pesquisadores/docentes”

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